O mar vermelho sempre despertou interesses quanto à navegação e comércio, desde os tempos antigos até hoje em dia.
Os egípcios foram os primeiros a explorarem o mar vermelho, cerca de 2500 a.c., com o intuito de estabelecer rotas comerciais com Punt.
Muitas dessas viagens foram longas e exaustivas, e embora possam parecer mitos, a maioria dos pesquisadores garante que há uma boa chance de serem relatos reais.
No livro do êxodos, há uma passagem que narra a travessia dos israelitas pelo mar vermelho, onde Deus teria garantido a travessia abrindo o mar ao meio.
O problema com essa narrativa é o nome do mar que consta nas escrituras originais, sendo chamado de Yam Suph, não havendo nenhuma constatação real de que se trata do mar vermelho.
No século IV a.c., o rei da pérsia, Dárius, enviou expedições pelo mar vermelho com o intuito de mapear melhor aquela região, de modo a localizar pedras e correntes importantes.
Com esse conhecimento em mãos, foi possível construir um canal que ligava o Nilo até a ponta norte do mar vermelho, canal este chamado de Seuz.
Os gregos, seguindo as ordens de Alexandre, exploraram o mar vermelho no sentido do oceano Índico, e conseguiram compilar muita informação relevante sobre ele.
O trabalho de exploração foi tomado com muito afinco pelos gregos, e um documento do século I a.c. mostra que eles já dominavam completamente o mar vermelho e conheciam muitas rotas comerciais.
O mar vermelho e os conhecimentos deixados pelos gregos foram de muita ajuda para os romanos, que conseguiram realizar boas trocas com a Índia, e ter uma primeira interação comercial com a china.
Além desses acontecimentos, o mar vermelho e suas rotas comerciais formaram uma importante parte do comércio de especiarias, durante o século XIV.
Recentemente, houve uma guerra no canal de Suez pelo seu domínio, mas seu poder de uso foi suplantado pela rota do Cabo, em decorrência de sua segurança.